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Diário de um Terapeuta Curitibano 1

Curitiba, cidade cujo nome lembra “marketing”, vendida aos quatro ventos como o paraíso, tem algumas delícias e bastantes carências, mas no cenário de cidades que conheço, é realmente uma das melhores para viver (estar, ser, acontecer, evoluir).

Começo hoje minhas entregas periódicas com crônicas de uma atividade com a qual nunca sonhei: ser terapeuta. Entrei na profissão pela porta dos fundos, pedindo ajuda para mim, para minha família; e isso aconteceu quando foi evidente que o desejo de ser feliz não foi o suficiente para conseguir o resultado que sonhava.

Tinha chegado a hora de pedir ajuda, embora sempre tivesse muita simpatia pelo conhecimento da psicologia, nunca tinha visto qualquer resultado em curto prazo com qualquer um dos meus conhecidos.

Eu pensava que na vida tudo era questão de princípios e de manter a moral em alta. E que somente as pessoas sem determinação podiam errar na vida, fracassar nos seus projetos, estar com dificuldades de qualquer tipo.

Fiquei surpreso ao saber que temos uma parte da mente (o subconsciente) que cumpre sua tarefa de forma automática tal qual se fosse o robô de Star Wars.

Quer dizer que eu sou comandado por um robô? Sim, a minha mente subconsciente age automaticamente para me defender. Achei a situação muito divertida. Quer dizer que não sou eu q quem dirige a minha vida? Exato, um robozinho igual ao do Star Wars comanda a minha mente. Em algum outro encontro com analistas a informação foi que a minha vida era dirigida pelo governo e a minha mulher... Pior agora... Fiquei desolado.

Tentando ser otimista busquei informações sobre ele, e nos livros do Prof. Pedro Antônio Grisa entendi que ele busca sempre protegermos de qualquer dificuldade, em especial da morte. Minha percepção até aí era que quem fosse que dirigisse a minha vida era bastante atrapalhado.

Como alguém tão atrapalhado pode assumir o comando da única coisa que sei que possuo: a vida.

O Dr. Grisa diz que a sabedoria antiga nos percebe igual a um grão de areia no meio do cosmos, ou seja, não somos nada. Mas mesmo sendo infinitamente pequenos obedecemos a leis cósmicas que estão gravadas na memória de todo ser vivo, e que a maior de todas estas leis é a SOBREVIVÊNCIA. Se a sobrevivência não estivesse profundamente inserida em cada ser vivo, a vida simplesmente não existiria.

Essa é a função do robozinho, proteger-me de qualquer circunstância na qual ele ache que estou correndo perigo, e na hora da proteção ele me faz agir exatamente do jeito que a minha esposa, meu vizinho e meu chefe detestam, e eu sinto assim que a minha vida não está indo na direção que os meus desejos conscientes apontam.

Tente conversar com o tal sujeito, mais ele responde numa linguagem robótica que não entendo. Quando busquei informações nos livros técnicos, aprendi que os robôs funcionam por meio de programas, ou seja,

não peça para ele nada que não tenha sido previamente programado. Aprendendo a linguagem de programação básica posso conseguir que ele efetue tarefas diferentes, e que faça o que eu desejo.

Por isso que não consigo todo o que desejo a na vida... Vai clareando aos poucos...

Parti trás o conhecimento e fui informado que podemos chamar o ensino da linguagem complexa de programação do Subconsciente como “Orientação Parapsicológica Individual do Sistema Grisa”. Essa aí consegue programar o robozinho...


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